O livro que terminei e “devorei” nestes dias quem que estive
fora foi este da imagem, de João Pedro Marques. Este é o segundo romance deste
autor, mas foi o primeiro que li.
O drama passa-se durante o processo de colonização de
Moçâmedes, no sul de Angola, que teve início em meados do século XIX, por um
grupo de portugueses vindos do Brasil.
O livro é contagiante e não consegui parar de ler. Achei que
tem dois capítulos demasiado longos e, que portanto a história ganhava se não
fossem tão detalhados uma vez que corremos os risco de nos perder do essencial. Mas de uma forma geral
está muitíssimo bem escrito e tem um enredo tão detalhado, com tantas
personagens e tantos cenários que se tornou riquíssimo e me permitiu de facto
fazer uma viagem até ao Século XIX, e a Moçâmedes. Agora uma coisa aconselho a
quem poderá lê-lo em breve: não é um livro que se possa ler muito
espaçadamente, pois como tem um enredo tão rico se passa à volta da vida de tantase tão diferentes personagens, parece-me
que se não o tivesse lido de uma forma seguida (o que normalmente também não devia acontecer, porque sou uma “devoradora” de livros), talvez me tivesse perdido um
pouco.
Ler é um dos meus passatempos favoritos. Acho que nos
permite viajar, conhecer outros locais, outras pessoas (mesmo que fictícias) e
que nos permite aprender muitíssimo. Gosto de muitos géneros de literatura, mas
o que mais tenho lido nos últimos tempos têm sido romances. E este que acabei
de ler, surgiu do nada. Estava a fazer uma das deambulações que costumo fazer
pelas livrarias à procura do próximo livro a ler, e este chamou-se a atenção.
Gosto particularmente de livros que nos reportem a momentos históricos (principalmente da História de Portugal), e já li
imensos passados noutros tempos e noutras épocas, por isso este foi mais um que
me enriqueceu e que aconselho vivamente.
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