Recebi o seguinte texto por email, e por fazer para mim todo o sentido, decidi partilhar aqui no blog:
"A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um
ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes
e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga
insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a
Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.
A propósito desta questão aqui fica uma clarificação:
A
presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como
derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é
atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é
existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo
ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele
que tem entidade..
Assim, quando queremos designar alguém com
capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz
verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não
"presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se capela
ardente, e não capela "ardenta"; diz-se estudante, e não "estudanta"; diz-se adolescente, e não "adolescenta"; diz-se paciente, e não
"pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma
adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser
nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só
para ficar contenta".
2 comentários:
Boa! Quem não sabe aprende. O blog tem alguma utilidade.
Recebi-o também por e-mail e não resisti a partilhá-lo com os meus contactos!
É simplesmente brilhante!
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